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A verdade por trás da pílula da beleza, e o que ninguém conta sobre autoestima

domingo, 5 de outubro de 2025

A pílula da beleza promete pele perfeita e juventude eterna, mas até que ponto vale o risco? Descubra o que está por trás dessa tendência e por que o cuidado real vai muito além de uma cápsula.

Imagem:  Vecteezy

A tal da “pílula da beleza”

De uns tempos pra cá, parece que a gente vive em busca de algo que nos salve do espelho, né?
Agora é a vez da “pílula da beleza” — cápsulas que prometem pele perfeita, cabelos de comercial e até unhas de super-heroína. Elas estão por toda parte: nas redes, nos consultórios e, claro, no Google Trends.

Mas entre tantas promessas de colágeno hidrolisado, ácido hialurônico e vitaminas milagrosas, a pergunta é: será que existe mesmo uma pílula capaz de resolver tudo isso?

A linha tênue entre o autocuidado e a obsessão

Cuidar da pele, do corpo e da saúde é maravilhoso — e, sim, existem nutricosméticos sérios e suplementos manipulados que podem ajudar, desde que sejam prescritos por um médico ou nutricionista.

O problema começa quando o cuidado vira pressão.
Quando a gente se compara com filtros, celebridades e padrões de beleza que nem elas mesmas alcançam sem retoques. Quando a busca por “melhorar” se transforma em não se aceitar.

E é nesse ponto que a pílula da beleza deixa de ser uma ajudinha e passa a ser uma promessa perigosa.

Beleza também vem de dentro (literalmente)

Sim, há compostos que podem realmente fazer diferença: colágeno, biotina, zinco, ácido hialurônico… todos têm funções importantes para a pele e o cabelo.
Mas — e aqui vem o ponto crucial — o corpo de cada pessoa reage de um jeito. O que funciona pra uma, pode não fazer efeito pra outra.
Por isso, nada de comprar a primeira cápsula que aparece no feed: consulta médica é indispensável.

Além disso, a beleza que transborda tem muito mais a ver com alimentação equilibrada, sono, saúde emocional e rotina de skincare do que com fórmulas mágicas.

Padrões de beleza mudam, mas o autoamor é atemporal

A gente já viu de tudo: a fase da magreza extrema, a dos bocões e curvas exageradas, e agora a da pele “de vidro”.
Mas o que nunca muda é a cobrança — e a comparação.

Então, talvez o segredo não esteja numa cápsula, e sim em se olhar com mais gentileza.
Em perceber que cuidar de si é um ato de amor, não de desespero.
E que não há problema nenhum em querer se sentir mais bonita — desde que isso não vire uma prisão.

A verdadeira pílula da beleza?

Talvez ela exista, sim.
Mas vem em forma de autocuidado, terapia, hidratação, risadas sinceras, e em se permitir ser humana — sem filtros.


Você sabe o que é LANGUISHING?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

 

Esses dias scrollando o feed o Instagram me deparei com uma postagem de uma blogueira que sigo há anos, falando sobre uma sensação muito estranha que ela está tendo de estar em stand by, tipo esperando alguma coisa acontecer. Nem lá, nem cá, nem alegre, nem triste, um vazio.

Me identifiquei no ato, porque também tenho me sentido assim nos últimos tempos, meio que anestesiada para a vida, esperando um grande evento acontecer para o ano – e a vida – finalmente engrenar.

O que eu e muita gente também está sentido, especialmente depois da pandemia se chama LANGUISHING e é um termo que foi cunhado pelo sociólogo Corey Keyes e descrito pelo psicólogo organizacional Adam Grant no jornal The New York Times (Uol).

É aquela sensação de estar no piloto automático, de estar entorpecido em um limbo emocional. A pessoa se torna apática em relação à vida.  

“Não é tristeza, não é cansaço, não é depressão... É mais um desânimo, uma desmotivação, a sensação de carregar um peso invisível e constante, um coração apertado, respiração difícil e uma alma vazia em um corpo que luta para se reencontrar, que há muito tempo não se vê, não se sente” (Lilian Monteiro, portal Estado de Minas).

O cenário que estamos de uma pandemia que já dura 2 anos, sem sinais de ser totalmente controlada é um dos fatores que mais colaboraram com o aumento dessa sensação de apatia. Afinal, estamos vivendo, mas não plenamente e o “novo normal” era para ser uma situação temporária em um cenário temporário, no qual nos adaptaríamos para depois que tudo passasse voltássemos a viver.

O que não aconteceu e a cada notícia de uma nova variante mais contagiosa, joga esse retorno a um mundo que conhecíamos para um futuro incerto, duvidoso.

Quantas coisas não foram adiadas (casamentos, viagens) esperando as coisas “melhorarem”, mas parece que esse dia nunca chega?

Por mais que hajam pessoas que se adaptaram e continuam fazendo suas coisas e vivendo suas vidas como se não houvesse uma pandemia, ainda há muita gente em casa ou fazendo apenas o necessário na esperança um futuro mais seguro e sem doença.

A soma de todas essas coisas, esse cenário de incertezas e espera está fazendo com que nos tornemos apáticos, “definhando” como tem sido traduzido o languishing no Brasil.

A preocupação dos especialistas em saúde mental é que essa sensação possa ser um mal silencioso que evolua para um quadro de transtorno mental.

Por isso é sempre importante conversar com alguém, buscar um especialista quando possível. Porque muitas vezes uma sensação constante que parece boba, pode ser sinal de alguma coisa mais grave.

Vamos nos cuidar gente, porque não está fácil!

Testei positivo para gripe. Quanto tempo de isolamento é necessário?

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

 Imagem: Getty Images

Como é causada por um vírus respiratório, a doença é transmitida pelo ar e o paciente deve cumprir quarentena para evitar transmissão

Desde dezembro, o Brasil vive dois surtos de vírus respiratórios, o da Covid-19 e da gripe causada pelo vírus influenza. Os sintomas das duas doenças são semelhantes, e podem ser confundidos com facilidade — apenas um teste de PCR é capaz de diferenciar os patógenos.

Porém, assim como a infecção causada pelo coronavírus, o influenza é transmitido pelo ar e o paciente deve ficar isolado para evitar contaminar outras pessoas. O clínico geral Lucas Albanaz, coordenador da Clínica Médica do Hospital Santa Lúcia Norte e Gama, ensina que o período de quarentena deve ser avaliado caso a caso.

“Em geral, quem tem sintomas leves sem sinal de gravidade deve ficar isolado por três dias. Caso tenha febre, pode deixar a quarentena 24h após o desaparecimento desse sintoma”, explica o médico. Pacientes mais graves, que estejam internados ou apresentem sinais de gravidade, devem ficar isolados por pelo menos sete dias.

Sintomas

A gripe é uma doença relativamente comum e pouco letal – o perigo maior é para idosos, crianças e pessoas com problemas no sistema imunológico. Os sintomas da gripe são dor de garganta, tosse, febre ou nariz escorrendo.

A condição pode provocar desconfortos e alguns cuidados específicos, como fazer gargarejos com água morna e sal ou usar uma bolsa de água quente nos músculos, ajudam a aliviá-los. Além de manter o repouso, é importante reforçar a hidratação.

Por Juliana Contaifer

Via  Metrópoles