Acolhimento ou desculpa esfarrapada?

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

Foto: Alto Astral

Tenho de aceitar que não se pode ter o melhor dos dois mundos!

Se hoje de manhã eu chorei de felicidade por estar fazendo aquele trabalho tão prazeroso, termino o dia com sentimento de frustação por não ter sido minha melhor versão. 

Entreguei o que me foi pedido, mas sinto com foi insuficiente. Podia ter feito mais. 

É hora de ir pra casa e avaliar minha postura.

Sinto que preciso me dedicar mais a ambos os projetos que abracei esse ano (os 3, na verdade) e procurar entregar meu máximo em cada um.

Sei que devemos fazer o que conseguimos, o que é possível naquele momento, pois “feito é melhor que perfeito não feito”. 

Porém, sinto que estou aquém das expectativas que foram depositadas em mim, e vou além, da fé que colocaram em meu trabalho me dando um voto de confiança! Todas as 3!

Aprendi a me acolher, mas as vezes sinto que sou por demais indulgente comigo mesma...

Seja por tudo que passei, pelas cicatrizes que tenho e as feridas que lambo sozinha no escuro, seja pela dor que me foi causada, como a possibilidade de ter tido um filho quando eu tive essa vontade. 

Não culpo o mundo pelas minhas dores, mais fácil culpar a mim mesma, mas estou refletindo se não devo forçar mais um pouco mais, afim de buscar melhores resultados. 

Como se eu vivesse com 50% da minha capacidade, mas tivesse medo de chegar aos 100% ou perto disso por medo de fundir o motor e ficar sem nada.

Sabe ser fominha e ter o olho maior que a barriga?

Hoje eu fico feliz de ter sido uma “adulta funcional” e cumprir as tarefas que me foram dadas ao longo do dia e dos meus três empregos. 

Mas quero sentir a potência desse motor, sabe? Ser a que entrega resultado, qualidade e dentro do prazo!

Uma verdadeira máquina de produzir!

Não precisa nem ser 100% do tempo, mas se for na maior dele eu já ficaria feliz! 

Sabe como é?

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