Girl Power: Sofia Coppola e seus filmes! #BEDA

quinta-feira, 4 de abril de 2019

#BEDA que se segue! Hahaha. Amo meus trocadilhos infames.

Desconfio que nasci amando cinema... E para falar mais um pouco desse assunto que nunca me canso, resolvi fazer uma singela homenagem a uma diretora que adoro... Sofia Coppola!
Ela já nasceu dentro do mundo do cinema, filha do diretor Francis Ford Coppola, prima de Nicolas Cage, e não seria surpresa que ela seguisse a vocação da familia.
Começou com uma ponta não creditada no Poderoso Chefão ainda bebe, aliás seu pai é o diretor da trilogia.
Chegou a atuar em alguns filmes, mas vamos focar na diretora, que começou com curtas até seu debut na tela grande com Virgens Suicidas (The Virgin Suicides) de 1999, aos 28 anos.

Sinopse: Cinco irmãs sonhadoras, as Lisbon, moram em uma casa simples de subúrbio em uma rua cheia de árvores, em meados dos anos 70 nos Estados Unidos. Seus destinos são marcados visivelmente pela vizinhança cheia de meninos, que ainda hoje continuam obcecados por elas. A vida das irmãs é marcada de amor e repressão, fantasia e terror, sexo e morte, memória e desejo. Esta é, na sua essência, uma história de mistério, que muda a vida de segredos dos adolescentes americanos.


O filme acompanha essas irmãs adolescentes que são superprotegidas pelos pais extremamente religiosos, beirando o fanatismo, que culmina em um fim trágico. Denso, chocante, dolorido...
PARA PRESTAR ATENÇÃO: A troca de mensagens por meio de trechos músicais.
Nele Kirsten Dunst interpreta Lux, a mais pra frente e rebelde das irmãs, e tenho a ligeira impressão, que depois de Entrevista com Vampiro de 1994, esse foi o filme mais significativo que ela fez até Homem Aranha (na época claro)... teorias minhas.
 
 
Outro filme que também tenho a impressão que alavancou a carreira de uma atriz foi Encontros e Desencontros (Lost In Translation - 2004). A atriz em questão, Scarlett Johansson, até então não havia feito nenhum papel de grande importância ou repercussão. Hoje conhecemos ela como Viúva Negra na franquia de filmes da Marvel.


Sinopse: Um ator solitário e de meia idade chamado Bob Harris e uma recém-casada, Charlotte, se encontram em Tóquio enquanto Bob filma um comercial e Charlotte acompanha seu esposo, um fotógrafo de celebridades. Estranhos em uma terra estrangeira, os dois encontram distração, fuga e compreensão entre as luzes de Tóquio após um encontro casual no bar do hotel.

Uma amizade que surge ao acaso entre dois estranhos solitários em um lugar estranho.  Essa amizade improvável, consoladora, que em certo ponto do filme faz com que desejemos algo mais. Pois sentimos a solidão de ambos e como se preenchem na compania um do outro. É um filme delicado, gostoso de ver e ao mesmo tempo melancólico.

E finalmente, meu queridinho, Maria Antonieta (Marie Antoinette - 2006), magistral, onde retoma a parceria com Kirsten. 

Sinopse: Uma adolescente austríaca se casa com Dauphin da França e se torna a rainha do país depois da morte do Rei Louis XV em 1774. Anos mais tarde, após uma vida de luxo e privilégio, Maria Antonieta perde sua cabeça na guilhotina durante a Revolução Francesa. 


Já conhecemos a história, Maria Antonieta tem que fugir do palácio de Versailles, depois de uma revolução do povo que passava fome enquanto ela esbanjava luxo na corte. É considerada uma rainha que ficou conhecida por seu estilo, suas perucas e penteados exuberantes. 

E o filme captura isso, com essa roupagem jovial de cores vibrantes e detalhes rebuscados. O filme que mais gosto da Sofia Coppola, mais pela acuidade estética do que por interpretações ou direção.

PARA PRESTAR ATENÇÃO: no detalhe curioso que deu o que falar na época do lançamento foi o All Star inserido no filme. 

Eu mesma dei um gritinho histérico quando vi a cena pela primeira vez. Esse gracejo de brincar com a história, inserindo elementos modernos em um contexto de época (alguém viu Moulin Rouge, Romeo + Juliet? )

Em qualquer lugar (Somewhere - 2010) é mais um filme sobre encontro de estranhos. Mas dessa vez um pai ausente com sua filha adolescente.

Sinopse: Enquanto se recupera de uma lesão no famoso hotel de Beverly Hills Chateau Marmont, um ator rebelde, Johnny Marco, recebe a visita de sua filha, Cleo. Embora Johnny seja incapaz de lidar com a paternidade, sua filha acaba encontrando um jeito de fazer parte da rotina diária dele. Lentamente, o vínculo entre os dois se fortalece, levando Johnny a reavaliar sua vida e seu relacionamento com Cleo.

Os filmes de Sofia Coppola tem muito desse apelo da conexão humana. Estranhos (mesmo pai e filha) que de alguma forma se conectam. Esse filme na verdade eu comecei, e agora estou mais encafifada do porque não terminei. Netflix e suas um milhão de opções!


The Bling Ring (2013)

Sinopse: Um grupo de adolescentes rebeldes faz pesquisas pela internet para conhecer os movimentos das celebridades e, assim, poder entrar em suas casas e roubar tudo o que encontram de valor dos famosos.
 

Esse filme causou um burburinho por ser com a Emma Watson pós Harry Potter, então a expectativa foi alta. Até porque Sofia nunca foi de fazer filmes mainstream e suas obras tem esse "quê" de filme independente. Com exceção de Maria Antonieta. 
Nele um bando de adolescentes de classe média sem muito o que fazer, resolvem entrar em casas de celebridades em Los Angeles e roubar, brincar de casinha com suas coisas, enfim. Foram descobertos porque ficavam postando fotos, vídeos com os pertences roubados.  
Inspirado em fatos reais, um grupo de adolescentes obcecados por fama formado por Rebecca (​​a líder), Marc, Nikki, Sam e Chloe, usam a internet para rastrear o paradeiro de diversas celebridades, a fim de roubar as suas casas. Suas vítimas incluem Paris Hilton, Lindsay Lohan, Megan Fox, Rachel Bilson, Audrina Patridge e Orlando Bloom.
De longe o que menos gostei. Achei fraco, raso, sem nada que me fizesse conectar a ele como os anteriores.
O último vou ficar devendo uma mini resenha, pois não sei porque cargas d'água não vi... 
O estranho que Nós Amamos (The Beguiled - 2017)

Sinopse: Um soldado da União, ferido em combate durante a Guerra de Secessão, acaba encontrando refúgio e um lugar para se curar dentro de um internato para mulheres localizado em território confederado.

O filme tem no Elenco: Nicole Kidman, Kirsten Dunst - em sua quarta colaboração com Sofia (ela tem uma participação não creditada em The Bling Ring), Elle Fanning - que fez Somewhere também - e Colin Farrell. 

É uma refilmagem do filme homonimo de 1971 com Clint Eastwood (The Mule) no papel do soldado ferido que ficou a cargo de Farrel. 

Sem em 71 o filme era machista, com esse soldado sendo seduzido por varias mulheres, que se digladiavam por esse homem a ponto de romper padrões de comportamentos sociais, o filme de Sofia foca no material original do autor Thomas Cullinan e trás o filme para tempos atuais. 

Sua nota não é das melhores no IMDB, 6,3. Mas sendo Sofia, e esse elenco de peso, acho que vale a conferida. Eu pelo menos vou.

E então meu povo, o que estão achando da minha versão do #BEDA? Olha, vou contar que estou cortando um dobrado para dar conta. E falando de tudo um pouco das coisas que amo.

Então se caiu de paraquedas aqui, puxa uma cadeira, vamos papear que tem muita coisa ainda para rolar. ;)


Até o próximo!

Curiosidades sobre este post: 
1 -  O titulo original era "Ela é o cara: Sofia Coppola", e a minha ideia era mostrar garotas/mulheres que se destacavam tanto quanto homens. Mas o bonde passou e agora as minas comandam....kkkk
2 - Descobri com esse post que ela faz vários curtas para a Dior, o que me deixou ainda mais apaixonada, pois amo essa mistura de cinema e moda. S2
3 - Resgatei o rascunho desse post de 2013/14, não tem como ver mais. Mas não tinha sido lançado Bling Ring ainda! *O*
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