O Encanto do primeiro amor: quando dois corações falam na mesma frequência

sábado, 19 de julho de 2025

Uma crônica sobre o amor aos 18 anos, os olhares cúmplices, as mãos dadas e a doçura de viver o primeiro romance — leve, intenso e cheio de promessas.


Jovens enamorados. Feromônios da juventude no ar e uma cumplicidade que quase se pode tocar. Trocam risadinhas carregadas de segredos, olhares doces que ainda guardam vestígios da infância recém deixada. Como é bonito — quase sagrado — testemunhar o primeiro amor florescendo.

Aos 18, tudo parece possível. O amor não tem rugas, não tem pressa, não tem peso. É leve como o toque de mãos que se encontram pela primeira vez no caminho da escola ou no banco de uma praça. É novo, fresco e intenso como o brilho nos olhos que diz tudo sem precisar de legenda.

Eles andam de mãos dadas como quem segura o próprio universo. Pequeno, seguro, suficiente. Sussurram coisas que ninguém entende, mas que provocam risadas cúmplices, como se estivessem em outro idioma — o idioma de quem ama. De quem está descobrindo agora o que é se doar, se permitir, se perder e se encontrar no outro.

Ver dois corações se apaixonando assim — em silêncio, em trocas de olhares, em toques de leve — é um lembrete suave de que o amor ainda existe. Que, apesar dos tombos da vida adulta, dos cinismos que acumulamos, dos muros que erguemos, ele continua ali: nascendo em alguém, renascendo na gente.

Porque todo mundo já foi um pouco eles. Ou ainda sonha em ser de novo.

O primeiro amor é uma primavera dentro da gente. Um florescer que a gente carrega na memória, mesmo quando já estamos no inverno. Uma lembrança doce de quando amar era simples, inteiro e bastava um sorriso para acreditar que seria para sempre.

E talvez, de algum jeito, seja mesmo.