Tenho de aceitar que não se pode ter o melhor dos dois mundos!
Entreguei o que me foi pedido, mas sinto com foi insuficiente. Podia ter feito mais.
É hora de ir pra casa e avaliar minha postura.
Sinto que preciso me dedicar mais a ambos os projetos que abracei esse ano (os 3, na verdade) e procurar entregar meu máximo em cada um.
Sei que devemos fazer o que conseguimos, o que é possível naquele momento, pois “feito é melhor que perfeito não feito”.
Porém, sinto que estou aquém das expectativas que foram depositadas em mim, e vou além, da fé que colocaram em meu trabalho me dando um voto de confiança! Todas as 3!
Aprendi a me acolher, mas as vezes sinto que sou por demais indulgente comigo mesma...
Seja por tudo que passei, pelas cicatrizes que tenho e as feridas que lambo sozinha no escuro, seja pela dor que me foi causada, como a possibilidade de ter tido um filho quando eu tive essa vontade.
Não culpo o mundo pelas minhas dores, mais fácil culpar a mim mesma, mas estou refletindo se não devo forçar mais um pouco mais, afim de buscar melhores resultados.
Como se eu vivesse com 50% da minha capacidade, mas tivesse medo de chegar aos 100% ou perto disso por medo de fundir o motor e ficar sem nada.
Sabe ser fominha e ter o olho maior que a barriga?
Hoje eu fico feliz de ter sido uma “adulta funcional” e cumprir as tarefas que me foram dadas ao longo do dia e dos meus três empregos.
Mas quero sentir a potência desse motor, sabe? Ser a que entrega resultado, qualidade e dentro do prazo!
Uma verdadeira máquina de produzir!
Não precisa nem ser 100% do tempo, mas se for na maior dele eu já ficaria feliz!
Sabe como é?