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Love Bombing: When Love Arrives Like an Avalanche (But Doesn’t Stay)

sexta-feira, 16 de maio de 2025

By Janaína Arruda – Janaland

It was too much love in too little time.
Eyes that felt eternal through a screen, sweet words spoken with a foreign accent, promises of a future where only the two of us existed.
Me, as intense as I am, melted — and he knew it.
That’s when I learned: there’s a big difference between intense love and real love.

What I lived with Paul — and only now can I name it — has a name: love bombing.
And no, it’s not love.
It’s manipulation wrapped in romance.

What is love bombing?

Love bombing is an emotional tactic where someone overwhelms you with intense displays of affection, over-the-top compliments, big promises and declarations of eternal love — all in a very short time.
It feels like a fairy tale, but it’s a trap.
The goal isn’t love. It’s control. Dependency.
To make you believe you’ve found “the one” — and just when you surrender, they begin to pull away, disappear, grow distant.
And there you are, stuck between what was promised and the silence that followed.

How to recognize it?

  • Everything is too much, too fast

  • He calls you “the love of his life” before he even knows your favorite meal

  • There are lots of promises, but very little consistency

  • Slowly, communication changes: you start feeling ignored, anxious, insecure

  • You begin to blame yourself for feeling too much

  • He says “you’re too intense” — but isn’t there when you need him

What can you do?

  • Trust the signs: absence says more than a thousand words

  • Come back to yourself: someone who truly loves you won’t just disappear

  • Don’t blame yourself for believing: the problem was never loving too much — it was him not loving enough

  • Don’t accept less than what you offer.
    You weren’t born to be anyone’s half.
    You weren’t meant to beg for crumbs from someone who swore they’d love you.

Today, I look at all of this with more love for myself.
And if you’ve ever been through something like this — or are going through it right now — know this:
You deserve a love that stays.
That doesn’t fade into silence.
That fights to stay.

And until that love comes, may your own love for yourself be the most beautiful one of all.

A dificuldade de lidar com a dor da rejeição e ver alguém partindo

quarta-feira, 14 de maio de 2025


Tem uma dor que não cicatriza direito. Uma ferida que fecha por fora, mas sangra por dentro.
É a dor de ser deixada.

De ver alguém atravessando o portão e indo embora sem olhar pra trás.
Já senti isso uma vez. Achei que tinha sobrevivido. Achei que tinha aprendido. Mas aqui estou eu de novo, perguntando pra mim mesma o que é que eu tenho de errado.

Aconteceu de novo, 
Ele chegou como uma brisa leve, um filme britânico indie daqueles que a gente assiste numa madrugada insone achando que a vida é poesia, que tudo é possível, que basta amar.
Ele era sorriso, era cuidado, era desejo — e eu quis acreditar. Me entreguei. Dei o melhor de mim. Abri as portas, os medos, os traumas. Mostrei quem eu era sem maquiagem, sem filtro, sem armadura.
E, mais uma vez, não foi o suficiente.

Ele partiu. Não com gritos. Não com drama. Mas com aquele silêncio cruel de quem simplesmente... não fica.
É esse o tipo de rejeição que mais me dilacera. A que não tem explicação, nem fechamento, nem aviso prévio.
Ele foi embora e eu fiquei aqui, sentada nos escombros de mais uma esperança quebrada, tentando entender por que toda vez que eu amo, o outro vai embora.

Será que sou demais? Ou de menos?
Será que assusto? Será que canso? Será que o problema é essa minha mania de sentir tudo com intensidade, como se amar fosse um ato de sobrevivência?

Eu sei que sou intensa.
Sei que entrego tudo.
Mas também sei o quanto é cruel viver nesse ciclo de ser abandonada, como se meu coração fosse um Airbnb de passagem — confortável o bastante pra um fim de semana, mas nunca pra construir uma casa.

E o pior da rejeição nem é o outro ir embora.
É o que ela acende dentro da gente.
A voz que diz: “Tá vendo? Você não é amável o suficiente. Nem desejável. Nem digna.”
Eu tento calar essa voz, juro. Mas às vezes ela grita mais alto que minha razão.

Hoje, eu não tenho final feliz pra oferecer nesse texto.
Não tem superação.
Não tem aprendizado embrulhado pra presente.
Hoje só tem lágrima. Tem peito aberto. Tem dor.

E tem a promessa silenciosa que faço a mim mesma: de continuar.
De chorar tudo o que for preciso.
De acolher a mulher ferida que mora em mim.
De, quem sabe, um dia, aprender a amar sem medo de ser deixada.

Mas hoje não.
Hoje eu só quero gritar pra quem quiser ouvir: dói pra caralho ser rejeitada.
Dói ver alguém que você ama virar as costas.
Dói sentir que, de novo, você ficou.

E se você já sentiu isso, eu te abraço daqui.

Na verdade, acho que a gente se abraça — todas nós, mulheres que já amamos alguém que não ficou.
A gente se encontra nesse lugar de dor, de esperança que insiste, de amor que ainda pulsa mesmo machucado.

Um dia passa.
Mas hoje, não.

Love bombing: quando o amor chega como avalanche (mas não fica)

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Por Janaína Arruda – Janaland

Era amor demais para pouco tempo. Olhares que pareciam eternos através da tela, palavras doces ditas com sotaque estrangeiro, promessas de um futuro onde só existíamos nós dois. Eu, intensa como sou, me derreti — e ele sabia disso. Foi aí que aprendi: existe uma diferença enorme entre amor intenso e amor verdadeiro.

O que vivi com the brit — e só hoje consigo nomear — tem um nome: love bombing.
E não, não é amor. É manipulação disfarçada de romance.

O que é love bombing?

Love bombing é uma tática emocional onde alguém te envolve rapidamente com demonstrações intensas de afeto, elogios exagerados, promessas grandiosas e juras de amor eterno, tudo em pouquíssimo tempo. Parece conto de fadas, mas é armadilha.

A intenção não é amar, é te prender. Criar dependência. Te fazer acreditar que você encontrou o amor da sua vida — e quando você finalmente se entrega, a pessoa começa a sumir, esfriar, se ausentar. E você fica ali, perdida entre o que foi prometido e o silêncio que ficou.

Como identificar?

  • Tudo é muito intenso, muito rápido

  • Ele te chama de “amor da vida” antes mesmo de saber seu prato preferido

  • Há muitas promessas, mas poucas ações consistentes

  • Aos poucos, a comunicação muda: você passa a se sentir ignorada, insegura, ansiosa

  • Você começa a se culpar por sentir demais

  • Ele diz “você é demais” — mas não está lá quando você precisa

O que fazer?

  • Confie nos sinais: a ausência diz mais do que mil palavras.

  • Resgate seu centro: quem ama de verdade não desaparece.

  • Não se culpe por ter acreditado: o problema nunca foi amar demais. O problema foi ele não amar o suficiente.

  • Não aceite menos do que você oferece. Você não nasceu para ser metade de nada, nem para viver mendigando migalhas de atenção de quem dizia te amar.

Hoje eu olho para tudo isso com mais amor por mim mesma. E se você também já viveu algo assim — ou está vivendo — saiba: você merece um amor que permaneça. Que não suma no silêncio. Que lute para ficar.

E até esse amor chegar, que o seu próprio amor seja o mais bonito de todos.

A Carta Magna do Amor (e da reciprocidade)

domingo, 15 de julho de 2018

Vi esse texto/reflexão/tiro na cara, no Instagram de uma amiga, a Tati do @prioridade de mãe e prometi para mim mesma ler e reler toda vez que cogitar aceitar menos que mereço, tanto de pessoas - e não necessariamente no sentido romântico - quanto da vida. 

"nós aceitamos o amor que achamos que merecemos"

E além de decidir na mesma hora postar aqui para o mundo inteiro ver também (humilde ela né, rs), e, para que vocês possam ler e, quem sabe, libertar muita gente por ai de amor meia boca, que aceitamos por medo da solidão.

O título do post também veio quase que imediatamente, e para isso explano o significado dessa escolha.
fem. sing. de magno


mag·no
(latim magnus, -a, -um)


adjetivo

1. Grande.


2. [Figurado]  Importante.

"magna", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].

Magna é o feminino de magno. O mesmo que: extraordinária, grandiosa, magnífica. 


magno
adjetivo
  1. que pela importância se sobrepõe a tudo que lhe é congênere; de grande relevância.☞ ver gram/uso a seguir.
    "m. questões"
Origem
⊙ ETIM lat. magnus,a,um 'grande, poderoso, ilustre'
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].Que é muito grande, importante.
[Figurado] Que é mais relevante do que qualquer outro de mesmo aspecto, natureza, tipo; grandioso, extraordinário, magnífico.Etimologia (origem da palavra magno). Do latim magnus, "grande".
fem. sing. de magno


mag·no
(latim magnus, -a, -um)


adjetivo

1. Grande.


2. [Figurado]  Importante.

"magna", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/magna [consultado em 05-07-2018].


reciprocidade
substantivo feminino
  1. 1.
    qualidade ou caráter de recíproco; correspondência mútua; recíproca, reciprocação.
  2. 2.
    lingüística semt
    relação entre vocábulos cujos sentidos contrários expressam uma relação recíproca, como em comprar - vender, marido - mulher etc.
    Estado do que é recíproco, mútuo, do que se realiza ao mesmo tempo que outra coisa; em que há troca, cooperação; reciprocação.


Quando a gente quer muito uma pessoa, a gente se engana.

A gente tenta encaixar aquele outro ser humano em posições que nunca foram dele. A gente clama ao universo para um sim em algo que já começou destinado ao não. A gente quer, e a gente bate o pé e faz pirraça feito criança para conseguir.

Mas um dia a gente percebe que amor tem que ser uma via de mão dupla. Amor tem que ser fácil, tem que ser bom, tem que ser complemento, tem que ser ajuda.


Amor que é luta é ego. Amor que rebaixa é dor. E então a gente aprende que amor que não é amor, não encaixa, não orna, não serve.

Fique com alguém que não tenha conversa mole. Que não te enrole. Que não tenha meias palavras. Que não dê desculpas. Que não bote barreiras no que deveria ser fácil e simples.

Fique com alguém que saiba o que quer e que queira agora.

Fique com alguém que te assuma. Que ande com orgulho ao seu lado. Que te apresente aos pais, aos amigos, ao chefe, ao faxineiro da firma. Que segure a sua mão ao andar na rua. Que não tenha medo de te olhar apaixonadamente na frente dos outros. Fique com alguém que não se importe com os outros.

Fique com alguém que não deixe existir zonas nebulosas. Que te dê mais certezas do que perguntas. Que apresente soluções antes mesmo dos questionamentos aparecerem. Fique com alguém que te seja a solução dos problemas e não a causa.


Fique com alguém que não tenha traumas. Que não tenha assuntos mal resolvidos. Que saiba que para ser feliz, tem que deixar o passado passar. Fique com alguém que só tenha interesse no futuro e que queira esse futuro com você.

Fique com alguém que te faça rir. Que te mostre que a vida pode ser leve mesmo em momentos duros. Que seja o seu refúgio em dias caóticos. Fique com alguém que quando te abraça, o resto do mundo não importa mais.

Fique com alguém que te transborde. Que te faça sentir que você vai explodir de tanto amor. Que te faça sentir a pessoa mais especial do universo. Fique com alguém que dê sentido à todos os clichês apaixonados.

Fique com alguém que faça planos. Que veja um futuro ao seu lado. Que te carregue para onde for. Que planeje com você um casamento na praia, uma casa no campo e um labrador no quintal.

Fique com alguém que apesar de saber que consegue viver sem você, escolhe viver com você.

Fique com alguém que não se esconda. Que não te esconda. Que cada palavra seja direta e clara. Que não dê brechas para o mal entendido. Que faça o que fala e fale o que faça.

Fique com alguém cujas palavras complementam suas ações.

Fique com alguém que te admire. Que te impulsiona pra frente. Que te apoie quando ninguém mais acreditar em você. Que te ajude a transformar sonhos em realidade.

Fique com alguém que acredite que você é capaz de tudo aquilo que queira.

Fique com alguém que você não precise convencer de que você vale a pena. Que não tenha dúvidas.

Fique com alguém que te olhe da cabeça aos pés e saiba, sem hesitar, que é você e só você.

Fique com alguém que te faça olhar para trás e agradecer por não ter dado certo com ninguém antes.

Fique com alguém que faça não existir mais ninguém depois. 


É pedir demais? Acho que não. Como já pontuei ali em cima, muitas das vezes aceitamos um amor meia boca por medo de ficar sós. Mas acredito que possamos construir uma relação de amor e respeito com nós mesmos, e quando isso acontece vai ser um processo natural não aceitar menos que merece na sua vida! 

Me contem o que acham, qual é a sua experiência.